Pois o 20-02-2025 (Quinta feira) membros da esquerda alternativa europeia (The Left), como Sumar, La France insoumise, Sinn Féin, Movimento 5 Stelle ou PTB, juntârom-se em Madrid, numha mesa redonda.
Algumhas ideias:
-Converter a ascensão da onda de extrema direita liderada por Donald Trump como uma “oportunidade” para construir uma Europa que não dependa dos Estados Unidos, que seja autônoma e construída sobre a base dos direitos sociais.
-Construir uma alternativa baseada no fortalecimento dos direitos sociais dos cidadãos, dando “esperança” e demonstrando “unidade” e não competindo em termos militares.
– Analisar por que a classe trabalhadora vota na extrema direita, rebatendo-o com “dados.
– Frenar a extrema direita com “ideias ruturistas”; com a convicção de que “a loita de classes” está, mais uma vez e depois de alguns anos de tranquilidade, plenamente candente e convencendo a população de que uma alternativa baseada num “projeto de paz” é possível.
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E espero que nesta linha podamos ver o importante avance da esquerda alemã nas eleições de apenas uns dias depois da mesa redonda (o 23-F). Certamente estas eleições fôrom terríveis polo trunfo da direita e o avance da extrema direita. Mas também devemos tomar nota do avance de Die Linke (no grupo de The Left):
– Duplicou a voto de 2021, ao obter 8,8% dos votos e superou ao BSW.
– Foi o partido mais votado na região de Berlim.
– Foi o partido mais votado na faixa entre os 18 e os 25 anos, com 25%. Um resultado ainda maior entre o eleitorado feminino jovem, junto do qual obteve 34% das preferências.
– Foi também o mais votado entre os que votaram pela primeira vez tanto no Leste alemão (34%) como no Oeste (25%).
A situação da esquerda e da loita de classes em Europa é muito complicada. Mas, como se di na mesa redonda de Madrid, temos que vela como umha oportunidade.
Mais sobre as eleições alemãs e Die Linke em esquerda.net:
https://www.esquerda.net/artigo/como-o-die-linke-regressou-em-forca-na-politica-alema/93963